Os servidores da saúde de Maceió classificaram como indecente a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Prefeito JHC. 4% em 2 parcelas, sendo 2% em abril e 2% em outubro. Todos os demais sindicatos do Movimento Unificado dos Servidores do Município também rejeitaram de imediato a oferta e cobram 12,5% de aumento, baseado nas perdas salariais dos últimos anos.
Em nota, os sindicatos afirmaram que a oferta de JHC é uma clara demonstração de que a Prefeitura de Maceió não quer a valorização dos servidores.
“Imediatamente, o Movimento Unificado rejeitou esta proposta, considerando um desrespeito aos servidores e servidoras que trabalham diuturnamente realizando funções essenciais. Além disso, o Movimento já realizou um levantamento financeiro, deixando claro que a prefeitura tem condições de conceder um reajuste que recomponha o poder aquisitivo do funcionalismo, tão desrespeitado ao longo dos anos’’, diz um trecho da nota.
Os servidores da saúde reclamam ainda de péssimas condições de trabalho, precatórios não pagos pela prefeitura e da lei delegada de JHC, que impede o pagamento do piso nacional dos agentes de saúde e de endemias do município.
O Sindprev-AL também se manifestou sobre a situação por meio de nota.
Infelizmente, as condições de trabalho nas unidades de Saúde de Maceió não são as melhores. O SINDPREV-AL constatou uma situação de insalubridade na UBS São Francisco de Paula (Cruz das Almas), com paredes mofadas, teto danificado, mobília insuficiente para atender demandas endêmicas de dengue e doenças de Calazar.
No local apenas um funcionário presente que relatou que deixaram caibros e ripas após a reforma do posto, isso já tem mais de oito meses e nada de providências para reativação do posto, pois os outros servidores/as foram deslocados para o bairro do Jacintinho, deixando a comunidade local sem atendimento. Os diretores ficaram indignados com aquele ambiente insalubre e cobrarão das autoridades competentes medidas urgentes para resolução do problema daquela unidade de saúde pública.