O comunicado diz, ainda, que o Bolsonaro nunca esteve próximo de qualquer forma de ruptura do Estado democrático de Direito. Para os defensores, a PGR chega ao ‘cúmulo’ de atribuir ao ex-presidente participação em planos contraditórios entre si e baseada em uma única delação premiada.
“A despeito dos quase dois anos de investigações período em que foi alvo de exaustivas diligências investigatórias, amplamente suportadas por medidas cautelares de cunho invasivo, contemplando, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos , nenhum elemento que conectasse minimamente o presidente à narrativa construída na denúncia, foi encontrado.”
Bolsonaro foi acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de praticar os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e participação em uma organização criminosa.
Somadas, as penas máximas chegam a 43 anos de prisão, sem contar os agravantes, além da possibilidade de ele ficar inelegível por mais tempo do que os oito anos pelos quais foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).