Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (8) no Centro Cultural do Sinteal, trabalhadores da educação municipal de Maceió rejeitaram por unanimidade, a nova proposta salarial apresentada pela gestão JHC, de apenas 5 %, a ser pago de forma parcelada, 2,5% em maio e 2,5% em outubro. Diante da proposta, a assembleia aprovou um calendário de paralisações para abril, com uma assembleia final marcada com indicativo de greve.

    A categoria reivindica um reajuste de 13,65%, percentual baseado no aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) destinado ao município neste ano, considerando ainda a soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024, de 4,84%, além do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de Maceió de 2023, que foi 3,2%.

    Além da baixa proposta salarial, o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, criticou a postura da prefeitura em relação à reposição dos dias parados, com a imposição do pagamento aos sábados. “Essa intimidação é inaceitável. Queremos garantir os dias letivos dos nossos alunos, mas a reposição precisa ser negociada de forma democrática”, enfatizou.

    Após a rejeição unânime da proposta da prefeitura, o presidente do Sinteal apresentou e teve aprovado o seguinte calendário de paralisações para abril:

    • 15 de abril (terça-feira): Paralisação de 24 horas com ato público no Jacintinho (concentração na Escola Kátia Assunção).
    • 23 de abril (quarta-feira): Paralisação nacional de 24 horas com ato público no centro de Maceió (concentração na porta da Semge).
    • 26 de abril (sábado): Assembleia Geral com indicativo de greve.
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